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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Espera

Saiba esperar.
Acordei com essa frase em minha cabeça. Misturavam-se ao sonho terminado, as vozes da rua.
Eu acordara diferente.
Não tinha certeza o que mudara, mas era diferente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Como é difícil dizer adeus

Como é difícil dizer adeus a pequenos detalhes, a boas paixões, a grandes amores.
Mas não adianta protelar retardar adiar a vida e nem apressá-la.
Pacientemente esperamos, sabíamos que o momento chegaria.
Saboreamos cada detalhe, experimentamos cada paixão, sentimos amor afeto, entrelacei minha vida a sua.
Nós nos permitimos todos os desejos todos os prazeres.
Só esquecemos-nos de dizer adeus como quem ainda volta, como alguém que não colocou ponto final.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Abraço

Hoje acordei com vontade de um abraço
Um abraço carinhoso amigo gostoso
Não um abraço de paixão tesão relação
O abraço de irmã/o, amiga/o, companheira/o.
Então,
Então descobri em mim a vergonha de pedir carinho abraço atenção.
Tristeza.
Quebro a vergonha ou fico sem abraço
Resolvi escrever
Me dá um abraço?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

No momento das eleições temos que pensar, ponderar, analisar e votar

Não vou escrever sobre este momento só cópiar o que já foi dito e muito bem dito.

Leonardo Boff, teólogo autor do texto "Para salvar a vida: as mulheres no poder"

Nesta terça-feira (24) o site Adital - Notícias da América Latina e Caribe, publicou o artigo “Para salvar a vida: as mulheres no poder”, de autoria do teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff, um dos expoentes da Teologia da Libertação no Brasil.



O escritor faz uma reflexão sobre a importância do feminino nos espaços de poder e decisão, ressaltando a presença de duas mulheres na disputa presidencial no Brasil, Dilma Rouseff (PT) e Marina Silva (PV), e destaca a importância da eleição de uma delas para o futuro do Brasil.



Defensora da participação – sempre maior e mais qualificada – das mulheres na política , a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), candidata à reeleição, elogia o texto do teólogo e também louva a presença das duas mulheres na disputa presidencial. “Não são duas mulheres quaisquer. São mulheres com origem de esquerda, que tem uma trajetória política brilhante, ambas, com condições reais de governar o nosso país”, elogia Erundina.



Quanto ao texto escrito por Leonardo Boff e publicado no site da Adital, Luiza Erundina também manifesta concordãncia e grandes elogios: “Como mulher e militante, sou profundamente grata a Leonardo Boff por nos brindar com uma das mais belas e profundas reflexões sobre a política, as mulheres no poder e a promissora novidade das candidaturas de Dilma e Marina”, expressa.



E, como a maioria dos brasileiros e brasileiras, Luiza Erundina manifesta sua opinião, junto com uma prece: “Façamos nossa parte para que o desígnio de Deus se cumpra”, conclui Erundina.



Abaixo, o texto de Leonardo Boff na íntegra.



24.08.10 – BRASIL

Para salvar a vida: as mulheres no poder

Leonardo Boff *



Adital – Há uma feliz singularidade na atual disputa presidencial no Brasil: a presença de duas mulheres, Marina Silva e Dilma Rousseff. Elas são diferentes, cada qual com seu estilo próprio, mas ambas com indiscutível densidade ética e com uma compreensão da política como virtude a serviço do bem comum e não como técnica de conquista e uso do poder, geralmente, em benefício da própria vaidade ou de interesses elitistas que ainda predominam na democracia que herdamos.



Elas emergem num momento especial da história do país, da humanidade e do planeta Terra. Se pensarmos radicalmente e chegarmos à conclusão como chegaram notáveis cosmólogos e biólogos de que o sujeito principal das ações não somos nós mesmos, num antropocentrismo superficial, mas é a própria Terra, entendida como superorganismo vivo, carregado de propósito, Gaia e Grande Mãe, então diríamos que é a própria Terra que através destas duas mulheres nos está falando, conclamando e advertindo. Elas são a própria Terra que clama, a Terra que sente e que busca um novo equilíbrio.



Esse novo equilíbrio deverá passar pelas mulheres predominantemente e não pelos homens. Estes, depois de séculos de arrogância, estão mais interessados em garantir seus negócios do que salvar a vida e proteger o planeta. Os encontros internacionais mostram-nos despreparados para lidar com temas ligados à vida e à preservação da Casa Comum. Nesse momento crucial de graves riscos, são invocados aqueles sujeitos históricos que estão, pela própria natureza, melhor apetrechados a assumirem missões e ações ligadas à preservação e ao cuidado da vida. São as mulheres e seus aliados: aqueles homens que tiverem integrado em si as virtudes do feminino. A evolução as fez profundamente ligadas aos processos geradores e cuidadores da vida. Elas são as pastoras da vida e os anjos da guarda dos valores derivados da dimensão da anima (do feminino na mulher e no homem) que são o cuidado, a reverência, a capacidade de captar, nos mínimos sinais, mensagens e sentidos, sensíveis aos valores espirituais como a doação, o amor incondicional, a renúncia em favor do outro e a abertura ao Sagrado.



O feminismo mundial trouxe uma crítica fundamental ao patriarcalismo que nos vem desde o neolítico. O patriarcado originou instituições que ainda moldam as sociedades mundiais como: a razão instrumental-analítica que separa natureza e ser humano e que levou à dominação sobre os processos da natureza de forma tão devastadora que se manifesta hoje pelo aquecimento global; criou o Estado e sua burocracia, mas organizado nos interesses dos homens; projetou um estilo de educação que reproduz e legitima o poder patriarcal; organizou exércitos e inaugurou a guerra. Afetou outras instâncias como as religiões e igrejas cujos deuses ou atores são quase todos masculinos. O “destino manifesto” do patriarcado é do dominium mundi (a dominação do mundo), com a pretensão de fazer-nos “mestres e donos da natureza” (Descartes).



Atualmente, os homens (varões) se fizeram vítimas do “complexo de deus” no dizer de um eminente psicanalista alemão, K. Richter. Assumiram tarefas divinas: dominar a natureza e os outros; organizar toda a vida; conquistar os espaços exteriores e remodelar a humanidade. Tudo isso foi simplesmente demais. Não deram conta. Sentem-se um “deus de araque” que sucumbe ao próprio peso, especialmente porque projetou uma máquina de morte, capaz de erradicá-lo da face da Terra.



É agora que se faz urgente a atuação salvadora da mulher. Damos razão ao que escreveu anos atrás o Fundo das Nações Unidas para a População: “A raça humana vem saqueando a Terra de forma insustentável e dar às mulheres maior poder de decisão sobre o seu futuro pode salvar o planeta a destruição”. Observe-se: não se diz “maior poder de participação às mulheres”, coisa que os homens concedem, mas de forma subalterna. Aqui se afirma: “poder de decisão sobre o futuro”. Essa decisão, as mulheres devem assumir incorporando nela os homens, pois caso contrário, arriscaremos nosso futuro.



Esse é o significado profundo, diria, providencial, das duas candidatas mulheres à presidência do Brasil: Marina Silva e Dilma Rousseff

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O barulho da Alma

O bom do silêncio é que você escuta a alma!
O silêncio continua
Não estou ouvindo nada
Não estou mais achando tão bom assim
O melhor é não colocar pontos e vírgulas
Até meu silêncio falar
Prá minha alma escutar

domingo, 5 de setembro de 2010

Não apresse o rio: ele corre sozinho.

O que é o começo?
O que é o meio?
O que é o fim?
Será tudo pretexto!

No começo era minhas as flores,
Minhas flores o meu meio,
São minhas flores!
Não são simplesmente flores elas guardam minha história.
São dadas por quem me ama cultivadas por mim como quem cultiva o próprio amor que me trouxe-as até aqui.
Estão abraçadas a árvore lá de casa com laços profundos com a natureza, dentro do meu jardim
do meu espaço da vida.
No fim neste espaço só entra quem eu amo e respeito.
Quem me ama e me respeita.
 E as vezes, espero que muito raramente deva entrar quem engana meu coração.
Mas as flores não se deixam enganar nem por pretexto.


Incrível como se transformam as palavras já escritas, o que era deixou de ser.

sábado, 4 de setembro de 2010

novo momento

Eu não consigo lembra um dia de ter deixado de acreditar quanto é bom viver e nem do quanto é importante e sonhar. Junto sempre tem as lamurias, chororós , mas faz parte.
Numa desta tardes lidas e frescas de final de inverno entre a natureza, a cama e o computar esperando a pneumonia acabar, sofrendo mais com a falta a meus compromissos do que com a doença, repasso um e-mail sobre o roubo dos ovos das tartarugas das margens do Rio Solimões - um crime - voltando a linda tarde de inverno de 32 graus de nosso país pensei, hoje eu não vou fazer mais nada. Só esperar a tarde findar a noite chegar respirar o pouco do ar que consigo ao lado do Halph minha única e querida companhia deste sábado à noite tão preguiçoso quanto nós.

UM DOS DIAS MAIS FELIZES DA MINHA VIDA
Ah, acabou uma etapa da minha vida, ainda não sei o que mudará daqui pra frente, mas sei que vai mudar