Negras e Negros de raça e de cor
Agradeço,
Rendo honras e obrigações a vocês.
Pela sua coragem, pela garra, pelo gingado pela
resistência e pela malemolência.
Pelo samba pela ginga, pela sedução.
Pela palavra e educação, pelo respeito,
responsabilidade e habilidades, pela pele morena e lábios carnudos e bundas
gostosas.
Morenos e Morenas...
Obrigada, raça pedaço de mim.
Perdão se esqueço de pedaço de ti, se não completo
suas qualidades e vocação,
E, acima de tudo agradeço pelo sorriso gostoso e
aberto que trazes na boca diante da luta e do amor, na resistência morena e
feliz.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Meus Irmãos, minhas irmãs na raça, amigos e amigas a na vida.
Recordações
Cara hoje foi à confirmação do maior amor que eu já vi,
aliada a astucia e malicia dos velhinhos. Tudo combinado à mãe e o pai vão para
Matão ver as tias e a Salete que tá doida, pra viajar fica bem feliz. Já que o Augusto tem
compromisso na sexta feira por lá, Ana Lúcia comprou a passagem para o congresso,
Edu e Ana Maria trabalhando fora de São Paulo e eu indo para compromissos
em São José.
Acorda. Todo mundo com as malas arrumadas. Cadê que o papai que quer sair
para viajar. Não vou, não vou estou com resfriado. oh oh nariz entupido, vou
dormir, conversa vai conversa vem , Márcia fica com papai e todos viajam...se
seu pai não for não vou, a velhinha garra no sofrimento desmarca tudo avisa Ana
Cleide e reza pra nossa senhora
Aparecida nossa mãe e guerreira pra ajudar na vida. Não é que passa uma horinha
levanta seu Augusto saradinho pronto para sair na rua. Você esta bom????Tô ótimo
não tenho nada nadinha, Então Lurdinha rapidinha, então dá pra ir pra Matão o
velhinho deu um engasgo e: lógico que dá!!!! E ficou tudo feliz. Viagem em pé, ou melhor na estrada...
19 horas cada um no destino
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Ralph Meu cachorro Encantado, o mais carinhoso que eu já vi.
Nesta noite eu não conseguia dormir, só pensando no Ralph,
meu querido cachorro. A história desse
cachorro é tão intensa e bonita. Nosso cachorro encantado!
Ralph, cachorro de linhagem e pedigree foi abandonado por
uma família em uma casa em São Paulo, e lá ficava preso em uma corrente o dia e
a noite e só recebendo comida. E assim foi acolhido pelo Eduardo meu irmão, que
me deu para cuidar.
Quando chegou a minha casa o Brando – Marlon Brando meu cachorro
já velhinho ganhou vida nova, e sobreviveu mais um ano. Foi companheiro desde o
primeiro momento. Juntos animaram minha casa e minha vida.
O Ralph era
encantado, todos que perto dele chegavam se apaixonavam. Foi assim com meus
amigos e minha família. A Sylvia dizia que se ele não fosse um cachorro seria
seu genro, pois sua filha era apaixonada por ele. Carina todo tempo se
preocupava com ele, apesar de que ela não conto é apaixonada por todos os
cachorros que vê, pelo Ralph foi moleza.
E assim foi meu companheiro atencioso, invadia meu silêncio
e participava das minhas alegrias e devaneios. O mais carinho que o Eduardo já conheceu
palavras dele.
E sempre recebeu cuidados da Taís e Augusto que me substituíram
quando comecei a trabalhar em São Paulo
Por um tempo teve um companheiro todas as noites o Diego que
levava a passear e o alimentava. Tem também dona Matilde que sempre limpava o
quintal e toda sexta feira estava lá para com suas netinhas passar algumas
horas com ele.
E assim ele foi fazendo amigos e cuidadores. Minhas crianças
Maria Fernanda, Lucas e Ana Luiza aprenderam a gostar de cachorro com ele, só
com a vinda dos meus netos é que percebi um tantinho de ciúme dele por mim. Ele
tinha esse direito meus momentos com ele nestes últimos anos foram menores pelo
tanto que tenho viajado para trabalhar.
Quando descobrimos que ele tinha um tumor na língua, ficou
internado na clinica veterinária e lá o Dr Afonso, também um apaixonado por
animais tratou do Ralph com todo cuidado e carinho e foi ele que nos últimos momentos
desse cachorro encantado este presente tornando sua morte menos dolorida
aquecendo - o nos momentos finais.
Hoje dia 04 de outubro dia de São Francisco o Ralph foi
embora para sempre... ou não.
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Silêncio
É só o silêncio que escuto. Nem as palavras se transformam em ruído, Um silêncio que vem de dentro de mim, da minha alma. |
terça-feira, 10 de julho de 2012
Poucas lembranças
Naquele dia começou.
Poucas lembranças do intenso momento.
Muitas sensações estranhas e bizarras. Em poucas palavras
muitos erros foram cometidos, muitos sentimentos foram aflorados. Sentimentos novos,
sentimentos mudos, que passaram anos sem serem falados.
Momentos únicos sentidos.
A cada dia era o novo. A cada noite o inesperado aguardado,
intensamente desejado. Um instante que se eternizou e confundiu toda uma vida
resolvida, equacionada, tornando o desejo o melhor momento a ser vivido.
Naquele dia acabou.
Muitas lembranças de momentos intensos,
momentos sentidos, momentos vividos. Momento que agora é passado, mas que
deixaram marcas maiores que o instante.
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domingo, 17 de junho de 2012
Uma simples troca de chuveiro, mudou minha vida
Consegui comprar
o chuveiro para arrumar minha vida, meu tempo e a temperatura, agora o mais difícil
de tudo. Meses se passaram desde que eu sabia que precisava arrumar o chuveiro.
Sabia que a solução encontrada invadirá meus espaços, sabia que queria mudar.
Mas as coisas certas demoram a se instalar. Em compensação o improviso? Há o
improviso, tem uns que ficam para sempre. E antes que o nunca se acabe, aconteça,
fui comprar. O Chuveiro.
Encontrar a pessoa
certa para fazer a instalação, foi um dos argumentos para que eu demorasse a comprar
o chuveiro, agora ele esta aqui...
Por isso, parece
que o mais difícil está por vir!
Assim como nas nossas
relações, o difícil e fazer as instalações, cada um tem uma resistência e resistências
diferentes nem sempre são compatíveis. As temperaturas próprias de cada relacionamento
o tudo dos relacionamentos e cada um há seu tempo.
De qualquer maneira
preciso instalar meu chuveiro e para isso estou esperando chegar um encanador
conhecido do rapaz de bicicleta que é amigo da vizinha que é mãe do amigo do,
bem um total desconhecido, vamos esperar.
Enquanto isso vou
adaptar minha tarde de domingo, aguardando a pessoa certa chegar. Realmente
espero não perder meu domingo ou talvez eu até ganhe, afinal a tarde está tão
bonita, propicia para cuidar de mim e da minha casa.
Enquanto escrevia,
parte da arrumação do meu tempo - bateram palmas no portão.
Ufa.
Não foi tempo perdido!!! parece que teremos banho
quente e o fim do vazamento!
Com o apoio da minha filha, um pedreiro encanador
desconhecido e de quebra ganhei sorrisos de vizinho queridos, sem contar que o
moço da bicicleta parecia ser amigo de infância.
Em fim algumas instalações são de uma vida
inteira e nunca se acabam.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Outra maneira de encarar a chuva.
Minha única opção
nesta manhã era encarar a chuva e o transito de São Paulo.
No entanto meu
pensamento foi desviado pelo meu olhar, foi desviado pelo número imenso de
guardas chuvas e sombrinhas colorindo e dançando na manhã fria e chuvosa de São
Paulo.
Desvio meu olhar do
transito intenso e moroso, me pego olhando para uma sombrinha dourada com
estampa de onça e ao invés de encontra uma moça se guardando da chuva dou de
encontro com um homem muito magro, negro, com bigodes já grisalhos, terno preto
e surrado, cara de investigador de bares noturnos antigos aonde iam à busca de
moças para o prazer, olho em volta e acho que tenha saído do prédio antigo à
frente, bem desenhado, olho para o segundo andar e vejo o neon verde e vermelho
do sex shopping. Nova sombrinha me chama atenção, desta vez com as cores do arco-íris,
uma dessas que se vende nas esquinas de grande transito na capital, ela protegia
da chuva um rapaz sarado de camiseta cavada. Começo a imaginar a vida de cada
passante e seus guarda-chuvas.
Os casais aproximando
seus corpos quentes embaixo da mesma sombrinha; a mulher elegantemente vestida
para enfrentar a chuva com a sombrinha da moda; o rapaz de terno e gravata com
seu guarda-chuva preto. Sem guarda-chuva somente os operários da rua com suas
capas amarelas, e as mãos ocupadas pelas grandes vassouras que varem as folhas,
os papeis molhados, as pontas de cigarros a sujeira das ruas com a água da chuva.
Saiu desse devaneio,
e volto o olhar para o transito, assustada pelo toque da buzina que vem despertar
meu pensamento: as mulheres são mais precavidas que os homens, sempre têm uma
sombrinha a mão, ou na bolsa dispostas a partilhar sua proteção.
A chuva aumenta e
entre o cuidado com os carros e a curiosidade aguçada em ver a dança das sobrinhas
me deparo com um pobre coitado cuja única proteção é uma sombrinha com quatro
varetas quebradas expostas a chuva e o pano enrugado que deixa passar a chuva e
vai molhando seu corpo preparando o para um dia de trabalho úmido e frio, e
assim meu olhar se desvia para uma e outra e mais outra sombrinha e mais outra
e mais outro... A cada trajeto que eu cumpria
a chuva aumentava e era amparada por tecidos xadrez, florais, listrados, lisos,
e debaixo da chuva a dança continua.
Sigo e chego, e com a
minha sombrinha amarela e dourada começo a fazer parte da dança na chuva e ser
olhada de dentro dos carros curiosos.
No entanto meu
pensamento foi desviado pelo meu olhar, foi desviado pelo número imenso de
guardas chuvas e sombrinhas colorindo e dançando na manhã fria e chuvosa de São
Paulo.
Desvio meu olhar do
transito intenso e moroso, me pego olhando para uma sombrinha dourada com
estampa de onça e ao invés de encontra uma moça se guardando da chuva dou de
encontro com um homem muito magro, negro, com bigodes já grisalhos, terno preto
e surrado, cara de investigador de bares noturnos antigos aonde iam à busca de
moças para o prazer, olho em volta e acho que tenha saído do prédio antigo à
frente, bem desenhado, olho para o segundo andar e vejo o neon verde e vermelho
do sex shopping. Nova sombrinha me chama atenção, desta vez com as cores do arco-íris,
uma dessas que se vende nas esquinas de grande transito na capital, ela protegia
da chuva um rapaz sarado de camiseta cavada. Começo a imaginar a vida de cada
passante e seus guarda-chuvas.
Os casais aproximando
seus corpos quentes embaixo da mesma sombrinha; a mulher elegantemente vestida
para enfrentar a chuva com a sombrinha da moda; o rapaz de terno e gravata com
seu guarda-chuva preto. Sem guarda-chuva somente os operários da rua com suas
capas amarelas, e as mãos ocupadas pelas grandes vassouras que varem as folhas,
os papeis molhados, as pontas de cigarros a sujeira das ruas com a água da chuva.
Saiu desse devaneio,
e volto o olhar para o transito, assustada pelo toque da buzina que vem despertar
meu pensamento: as mulheres são mais precavidas que os homens, sempre têm uma
sombrinha a mão, ou na bolsa dispostas a partilhar sua proteção.
A chuva aumenta e
entre o cuidado com os carros e a curiosidade aguçada em ver a dança das sobrinhas
me deparo com um pobre coitado cuja única proteção é uma sombrinha com quatro
varetas quebradas expostas a chuva e o pano enrugado que deixa passar a chuva e
vai molhando seu corpo preparando o para um dia de trabalho úmido e frio, e
assim meu olhar se desvia para uma e outra e mais outra sombrinha e mais outra
e mais outro... A cada trajeto que eu cumpria
a chuva aumentava e era amparada por tecidos xadrez, florais, listrados, lisos,
e debaixo da chuva a dança continua.
Sigo e chego, e com a
minha sombrinha amarela e dourada começo a fazer parte da dança na chuva e ser
olhada de dentro dos carros curiosos.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Lamento 2
Lamento 2
No vazio da casa, ficaram os lamentos.
Nos cantos escuros pequenos olhares, sobraram de tudo que
foi vivido.
Ele tinha saído sem dizer nada.
O nada doía como nunca pensei.
De cócoras chorei até as lágrimas secarem.
Seca, sem vida, eu fiquei. No canto escuro cheio de lamentos,
onde os olhares passaram, e ele foi embora sem dizer nada.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
perdi meu escritor
AQUI, UM DIA, ELE TEVE CORES UM DIA, ELE TEVE NOMES... Paulo Francisco.
Volta , senti um aperto no peito por perde meu escritor. Perder a possibilidade de ler você outra vez, vai sem nenhuma informação, como procurar seus poemas, contos e prosas.
Volta
nova fumaça
pergunto quem é você
um novo compositor de um novo amor
ou o velho compositor de um novo amor
o tempo
de uma mulher a mesma mulher a nova mulher
nova fumaça
quem escreve aqui eu ou a fumaça, bom que depois eu posso apagar quem eu
No dia seguinte, revendo em condições normais de temperatura e pressão, ficou assim:
Sua música.
Pergunta quem é você?
Um novo compositor, de um novo amor?
Ou o velho compositor, de um novo amor?
O tempo passa nos envelhecemos, mas nossa essência continua, ela é eterna,
Faz ser quem eu sou, faz ser quem você é.Pergunta quem é você?
Um novo compositor, de um novo amor?
Ou o velho compositor, de um novo amor?
O tempo passa nos envelhecemos, mas nossa essência continua, ela é eterna,
Eu uma mulher a mesma mulher a nova e velha mulher.
Você um homem o mesmo homem o novo e velho homem... O mesmo compositorquarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Não sei dividir meus espaços
Dividir minha vida, não. Partilhar
Dividir meus espaços conquistados. Não.
Permitir que usassem.
Por quê? Como me irrita apesar de eu não querer ficar irritada, quando minhas coisas, coisas que têm significado para mim são violadas e quebradas, usadas. Muitas vezes sem que eu saiba.
Os limites eu não impus só supus que todos entenderiam. Assim como todos que eu convivo e me conhecem entendem.
Um simples gesto de pedir, de cuidar de não violar os códigos da convivência.
Lealdade.
Minha casa tem meus segredos e quando pessoas que eu não conheço entram na minha vida através da minha casa sem respeitar meus pedaços. Eu fico ferida e sofro.
Não sei se entende?
O que eu quero é que respeite.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Se essa rua fosse minha...
Depois que eu vir minhas netas e netos correr no jardim e na rua sob a sombra das mangueiras, terá passado meu tempo. Então, você poderá ser o novo dono da rua.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
que é você
Eu preciso estar triste para escrever para você. Eu preciso chorar para me sentir em você. Eu preciso ficar só para pensar em você. Afinal que é você? Que merece minha tristeza, minha solidão, minhas lagrimas, meus sentimentos. Quem é você? |
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
saudade
http://youtu.be/js-neDhzFyc Veja bem, meu bem Sinto te informar Que arranjei alguém Prá me confortar Este alguém está Quando você sai Eu só posso crer Pois sem ter você Nestes braços tais... Veja bem, amor Onde está você? Somos no papel Mas não no viver Viajar sem mim Me deixar assim Tive que arranjar Alguém prá passar Os dias ruins... Enquanto isso Navegando eu vou sem paz Sem ter um porto Quase morto, sem um cais E eu nunca vou Te esquecer, amor Mas a solidão Deixa o coração Neste leva-e-trás... Veja bem além Destes fatos vis Saiba: traições São bem mais sutis Se eu te troquei Não foi por maldade Amor, veja bem Arranjei alguém Chamado saudade Amor, veja bem Arranjei alguém Chamado saudade... |
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