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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Para sempre nunca chega.


Para quem passou a vida mudando de casa de bairro de cidade, fixar raízes é muito difícil. E quando penso que desta vez é para sempre, tudo começa a se mexer e novamente outro lugar para viver começo a procurar. 
Tem o efeito de remexer na vida, nos guardados, e reencontrar as histórias vividas.
Os anos guardados em caixas e gavetas escondem fotos, recados, bilhetes, cadernos, emoções desses anos todos, e não foram poucos.
Algumas lembranças me acompanha uma vida toda e quando remexidas ganham a dimensão da realidade atual.  São vivos queridos que morreram. São pessoas amadas que vivem outros amores. São amigos e amigas tão distantes que desconheço seus caminhos. São retratos de uma infância agora distante. São crianças que hoje crescidas já construíram suas vidas. É o dia a dia de uma vida toda, lógico que o pó os acompanha o que me faz lembrar a rinite que ganhei nessa vida, mas isso é o de menos, o difícil e jogar, jogar pedacinhos das recordações. Pequenas recordações do passado que nem me lembro de porque guardei , que significado tinha que hoje não trazem juntos para o presente.
Fato é que não surgiram lágrimas como de outras vezes, só uma nostalgia; de não ver minha grumixama (eugenia brasiliensis) crescer florescer e dar fruto.

2 comentários:

  1. Eu bem que precisava jogar um caminhão de coisas no lixo. Ah! e poder ir sem olhar para trás? que bom seria.
    Um beijo

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    1. Ah! Eu também estou aqui:

      http://varaldecores.blogspot.com.br/

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