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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nem sempre querer é poder.

Quero o silêncio do amanhecer na roça com café do fogão a lenha,

Quero o barulho das águas de Março caindo na janela do quarto na de casa de Petrópolis,

Quero o chiado do sol se pondo nas tardes quentes em Copacabana,

Quero ler meu livro, recostada à sobra da árvore do quintal das tias,

Quero sentir o gosto amargo do café da Piazza San Marco irritada com os pombos...

Quero sentir o sabor das balas de Cevada da Sonksen, dos pirolitos de chocolate da Kibon

Andar de bicicleta na garupa do meu pai,

O prazer de sentir minhas filhas se mexendo em minha barriga e mais tarde mamando meu leite com seus olhinhos carinhosos olhando os meus,

Quero querer pegar as nuvens com as mãos,
Quero querer subir em um pé de jaboticaba e comer tudo até virar uma menina jaboticaba,
Quero ter os sonhos da infância
Ah! Eu quero tantas coisas impossíveis de retomar, vontades que chegam e se misturam em minha mente e coração.

 
 
 
 

Um comentário:

  1. Oi Marcia

    Como há coisas boas por quais já passamos que gostaríamos que voltassem.
    Ô saudade que mata.

    Bom fim de semana.

    Bjs no coração!

    Nilce

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